Mente humana e controversa
Mente que engana o pensar
Penso porque tenho mente
Ou minto para o inconsciente
O limite entre o natural e o perverso
Entre o que a consciência nos diz que é certo
Por que mostra o duvidosos se depois vem cobrar?
Seriam traumas querendo sair...
Efeitos propositalmente provocados
convidam a reflexão
Ou resquícios de séculos passados
querendo tomar maior proporção
não são bem vindos...
Seja lá o que forem e de onde vierem
Creio nas existências, recorro a essência. Penso, logo existo e se existo, hesito. Apenas concretizando o momento em que fui inundado por uma súbita sensação de que todos podemos pensar, logo, escrever...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Andando na prancha
Marolas conduzem a embarcação
Sigo na corrente gelada
Monótona, cromática.
Ontem, um barco de papel
Hoje, nau velada
A tripulação farta, pede abrigo
Motim eminente
Velo a vontade de pular
Velas ondulam seguindo a corrente
Bem-aventurados os ventos
Trazem brisa, furacões ora lamentos
Espirais magnéticos tomam forma
Confio no sopro do Orixá
Leme invertido
Deixo a ventura guiar.
Não me iludo com pensamentos
Confusos, dentro da nau
tripulada pela unicidade na diferença
Avisto terra...
Alguns gritam paraíso
Eufóricos, pulam em direção ao horizonte,
Miragem?
Devaneio, devaneio
Avisto sorriso
Visto que no paraíso há de haver coisa semelhante
Insanidade colorida
Louco
Sinto as pernas rumando ao novo
Já não quero marasmo
Já não quero mesmice
Andando na prancha
Me atiro ao mar
Me retiro da vida
Me deixo sonhar
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