sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Acesso

Cada qual em seu canto
Sem encanto, não acessa
Tão invisíveis quanto nós; achamos não ser
Mais presentes do que nós, tem de sobreviver

O coração é comum a todos
Bate no compasso da relação
Somos todos feitos, carne e osso.
Irmãos no escuro, irmãos no claro
Saber acessar e ser acessado

Percebe o escuro que estão
Quando a luz que ilumina o ambiente
É lanterna de carro na face presente
Horizonte material, é lata
O chão é pedra, dela vivem
Desperta ou adormece.

Esperança, não sei
Mas tem seu cão amigo,
E tem elas...
Nuvens.
Ora, traz paz
Leva o caos.
Ora, traz caos
Leva a paz.

Comida azeda,
Quiça tivesse geladeira
Teu desperdício alimenta
Indiferença velada na inação

O chão treme,
A mente ativa
Mais um dia...
Sobreviva, sobreviva


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